When The Sun Goes Down - Parte I

When The Sun Goes Down

Lá estava ele, a fonte de todo o meu sofrimento, sentado com uma expressão pensativa no semblante. Apesar de tudo que passamos algo precisava ser feito, e só eu posso fazê-lo. Confesso que estava um pouco nervosa, não era pra tanto, ainda gostava muito daquele cafajeste. Caminhei devagar até ele, pois estava de coração partido.
Sentei ao lado dele e falei:
- Joe, eu tenho uma coisa para te falar.
- Eu também tenho uma. Acho até que você vai gostar, mas fale primeiro. – Falou ele com o sorrisinho de canto de boca que eu mais adorava. Mas eu não poderia me deixar levar, eu já havia tomado minha decisão. Então, reuni toda a minha coragem, respirei muito e falei:
- Não podemos namorar. Depois de estar apaixonada por você durante anos, eu não quero ser “a outra”. Eu não nasci para ser “uma”, e sim “a”mulher. Não quero você só pela metade, não me contento em te dividir com mais ninguém. Eu desisto de te amar, em outras palavras, estou te esquecendo, e quero que você também me esqueça.
Ele me olhou desconcertado, como uma criança te olha quando você quebra o brinquedo dela. Eu quebrei o brinquedo dele: a possibilidade de me ter como namorada. Depois de alguns instantes que pareceram eternos ele simplesmente falou:
- Bom, eu terminei com a minha namorada hoje. Eu ia te pedir em namoro agora. – Seus olhos brilhavam, porém, eu sabia que tudo isso era um truque e eu não ia cair nele, não de novo.
- Mesmo se eu aceitasse o teu pedido, daqui a algum tempo você iria sair com seus amigos para alguma festa ou simplesmente para o shopping e ia ficar com a primeira criatura invaginada que você visse, e eu não estou nenhum pouco afim de ter a cabeça enfeitada! Eu não sou igual às suas ex-namoradas que achavam que você é um santo. Eu sei como você é. Sei de coisas que você fez que você nunca teve a coragem de me contar. Por isso, eu decidi não sofrer mais por um cachorro feito você. – Ele estava pálido, quase chorando, será se eu fui tão má assim? É para ele aprender que não se brinca com os sentimentos alheios.
Dessa vez, ele falou logo para haver nenhum silêncio constrangedor:
- Duda eu te amo, fui um perfeito idiota perdendo o meu tempo com outras garotas. Eu só quero você, tanto é que eu comprei isso pra você. – Era um anel de prata com nossos nomes cravados na parte de trás do anel. Foi como se eu tivesse levado um soco no estômago, pois eu estava completamente sem ar e minhas palavras? Fugiram para o além.


Se vocês gostarem (é para isso que serve a seção dos comentários [:), eu a termino no próximo post.

Bjoz ;*
Évinly (Ivi)